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Carta acerca do livro Ekoaboka - Responda o diário de Chantal em forma de carta

São Bernardo do Campo, vinte de março de dois mil e treze.

  Querida Chantal,

  Que viagem hein, prima ! Eu realmente achei que você fosse odiar o fato de ter de morar num barco-casa, no meio do mato por três meses. Fiquei imaginando você e esse seu requinte todo na floresta, cercada de insetos e animais.
  Quem diria a Lady Chantal fazendo trilha no meio do mato ! (risos). Quem diria também, Chantal apaixonada e ainda por cima, por um índio ! (risos eternos)
  Pelo modo que você expressou o seu amor pelo Catu, vocês dois parecem ter dado muito certo. Eu sei que despedidas são difíceis  mas é a partir do sofrimento que se obtêm o crescimento. Portanto, fique tranquila, você o verá daqui quatro meses, certo ? Até lá, aproveite bastante sua cama macia, seu quarto particular, suas amigas, o shopping e o cinema, porque na Amazônia só haverá um mini quarto, um micro banheiro e o seu indiozinho. Desejo sorte a vocês dois !
  Eu e meus pais iremos passar a Páscoa com vocês aí no Rio. É uma pena que o Leo e o Alex não irão estar presentes.
  Quando eu chegar, você me contará detalhe por detalhe desta viagem, certo ?
   Me mande notícias da tia Marina e do tio Leo, do Alex e do Txai.

   Beijos,
                               Letícia

PS: Estou ansiosa para conhecer a nova Chantal !!!!!!!

Soneto acerca do livro Ekoaboka - Conquistas e Despedidas

Conquistas e Despedidas

Conquistas e Despedidas
Naquele pedacinho da Amazônia
A cura da malária foi descoberta
Após noites e noites de insônia

Ekoaboka, mudança
Da informática a Antropologia
Alex ganha do pai uma herança
Responsabilidade e de vida, a filosofia

A despedida foi dolorosa
A continuação inimaginável
De uma relação amorosa

O Rio de Janeiro está esperando
Para um novo começo de vida
Recheado de encantos

Carta - O bem mais precioso

São Bernardo do Campo, quatro de março de dois mil e treze.

Excelentíssima Senhora Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff.


  Sei que és uma mulher ocupada e que talvez nem leia esta carta.
  O Brasil está crescendo cada vez mais. Aumento da industrialização, mais empregos. Somos a sétima economia mundial, e no mais alto cargo do país, vossa excelência almeja subir de posição.
  Eu fico feliz em saber que o nosso país está passando de um país emergente, no caminho de se tornar desenvolvido.
  Muitas vezes a ambição de querer estra no topo nos faz esquecer do recurso mais importante que temos.
  É essencial desde a escovação de dentes até a indústria.
  Mesmo sendo o mais precioso bem que temos em mãos, nós a tratamos como se fosse infinita.
  Indústrias usam-na como um meio de descarte aos seus dejetos. Nós, a jogamos fora sem necessidade. Por que banhos de quase meia hora ? Por que ensaboar a louça com a torneira aberta ? Se temos tão pouco dela disponível, por que a usufruímos de forma tão absurda ? Até onde poderíamos viver sem ela ?
  A vida com a ausência desse bem é inimaginável. Como sou uma simples cidadã, elaborei esta carta com o objetivo de suplicar por ajuda. Uma só pessoa não faz diferença alguma.
  Os brasileiros precisam acordar e se conscientizarem antes que seja tarde demais.

  Muitíssimo Obrigado,
                                              Letícia Oliveira.


Imagem retirada do blog preserve-a-agua.blogspot

Influência Indígena na Língua Portuguesa

  A partir da pesquisa feita no Dicionário Aurélio e no Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa, pude perceber tamanha influência indígena em nosso vocabulário.
  Doas nomes dados às frutas, grande maioria é herdado da cultura indígena (abacaxi, tangerina, jabuticaba).
  No reino animal, vários nomes dados aos bichos vêm do tupi-guarani (jaguatirica, jacaré, tucano).
  Muitas palavras deste gênero, são desconhecidas para nós, como os nomes de índio, que sempre possuem um significado.




Atividade proposta pela professora Ilvanita com o objetivo de fazer os alunos descobrirem o quão grande é a influência indígena no Português.

Ekoaboka - Jornadas na Amazônia

Capa
Imagem retirada do site da editora DCL

  Leo, um biólogo, trabalha com seu amigo Babu, um africano também biólogo. Os dois estão na amazônia realizando uma pesquisa, em busca da cura da malária.
  Durante o período na amazônia, os dois residem em um barco-casa, o Vitória-Régia, que ficava ancorado no Rio Negro.
  As férias de fim de ano haviam chegado e a família de Leo iria passar o verão inteiro no barco casa, junto a ele e a Babu.
  Marina, sua esposa, era fotógrafa e iria para Manaus direto de Milão. Seus filhos Alex e Txai e sua enteada Chantal, iriam vir do Rio de Janeiro, onde moravam.
  Leo buscou a família no aeroporto e os levou para o barco-casa.
  Txai, o filho menor, estava adorando o barco-casa, a paisagem e os bichos. Chantal e seus quatorze anos de puro requinte, reclama pro não ter um quarto só seu. Como ela não tinha nenhuma de suas amigas consigo para desabafar  ela escrevia tudo no "Diário Super secreto da Chantal" . Alex, o mais velho, tinha muitas expectativas sobre a viagem, pois adiou o vestibular para o meio do ano para poder viajar.
  Numa caminhada pela floresta, Alex avistou alguns índios, num ritual de música. Ficou intrigado e perguntou a Babu se haviam aldeias por ali. Babu disse que havia uma, a aldeia dos abakêbyra, e sugeriu a Alex uma visita à tribo. Alex ficou super ansioso.
  Chegando na tribo, Alex fez amizade com o Cacique Apoena e com um jovem índio, Catu, que tinha a mesma idade de Alex, dezessete. Catu ensinou Alex a usar o arco e flecha, caçar, pescar e viver como um índio.
   Chantal, quando viu Catu pela primeira vez, ficou fascinada e vice-versa. Os dois apaixonaram-se e viveram um pequeno romance.
   A partir de um sonho, uma mensagem de Tupã, a mãe de Catu recebe a missão de entregar flores marrons (especiais) a Chantal.
  Essas flores representaram o fim da pesquisa de Leo e Babu. Elas eram a cura para a malária.
  A família foi embora para o Rio. Babu permaneceu no barco-casa e Alex na aldeia dos abakêbyra até o meio do ano.
  

Quem é Lygia Fagundes Telles ?

Lygia Fagundes Telles (1923) é escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.


Imagem retirada do blog da Unifesp TV.

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

  Neste lindo conto, é retratada a história de uma menina apaixonada pela leitura.
  Uma de suas colegas, era filha de um dono de livraria. A gordinha dos cabelos crespos era incrivelmente egoísta e diabólica. Odiava as outras por serem altas, bonitas e por terem cabelos livres.
  A menina implora à colega para que a empreste o livro "Reinações de Narizinho" de Monteiro Lobato. A garotinha achatada concorda e pede a ela que passe em sua casa no dia seguinte para pegar o livro.
  Dia após dia, ela passava na casa da colega, sem falta. Sempre a menina gorda dava uma desculpa diferente. Pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que emprestei a outra garota !
   Até que um dia, a menina dos cabelos louros chegou na porta da casa da colega e ela dá mais uma desculpa. A mãe da menina entranha as aparições diárias e mudas da menina em sua porta. O plano de fazer com que a menina sofra foi descoberto. A mãe, decepcionada, descobrira a filha que tinha.
  A mãe logo diz a filha que o livro nunca saíra de casa e que ela nunca quis lê-lo. Pegou o livro, deu-o na mão da garota e disse: " Fique com ele o tempo que quiser ".
  A garota foi para casa, serelepe, agarrada ao livro.  Para ela, o " tempo que quiser " significava tudo o que alguém pode ter a ousadia de querer. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de ler. Fingia que não sabia onde o guardava, só para depois achá-lo de repente e ler algumas linhas. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade.

"NÃO ERA MAIS UMA MENINA COM UM LIVRO: ERA UMA MULHER COM O SEU AMANTE"

Imagem retirada do blog deliriopiracicabano.blogspot

Para ler o conto completo, clique aqui.
  

Feliz Aniversário ! - Clarice Lispector

  Era aniversário de 89 anos de uma senhora, mãe de 7 filhos. Ela morava com uma das filhas, Zilda, que havia preparado tudo para a festa e convidado os irmãos com suas esposas e filhos.
  Logo depois do almoço, Zilda vestiu a mãe e a colocou na cabeceira da mesa já arrumada, a fim de esperar os convidados que chegariam no final da tarde.
  A chegada de todos foi desastrosa. A aniversariante continuava na cabeceira da mesa sem participar da própria festa. Cantaram parabéns e uma neta pediu para a vó cortar o bolo. Ela o fez com brutalidade. Todos ficaram espantados.
  A festa continuou e a idosa passou a observar com desdém a própria família.           Inesperadamente, ela cuspiu no chão. Zilda ficou envergonhada, pois todos achavam que ela era responsável pela mãe. Um dos filhos fez um breve discurso tentando amenizar o clima desagradável que se instalara.
  Até que, ao anoitecer, deram um beijo na aniversariante e foram embora. Ela continuou na cadeira, interessada no jantar que a filha deveria servir.
Conto publicado no livro de contos "Laços de Família", publicado em 1960.Imagem retirada do UOL

Para ler o conto, clique aqui


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

Uma Galinha - Clarice Lispector

  O conto fala sobre uma galinha que está prestes a ser morta e servida no almoço. A galinha escondia-se no canto da cozinha, em baixo do armário, planejando sua fuga.
  A cozinheira berra quando vê a galinha na mureta do terraço, preparada para pular. Num voo desajeitado ela alcança o terraço do vizinho.
  A família fora avisada com urgência que seu almoço estava no telhado. O chefe da família astutamente veste um calção de banho e pula no telhado do vizinho, onde encontra-se a trêmula ave. A perseguição logo começa, de telhado em telhado, percorrendo quase um quarteirão.
  Um grito de vitória e alívio ecoa, anunciando o fim da vida da galinha. Levaram-na para a cozinha e colocaram-na no chão com uma certa violência. Ela sacode-se e cacareja por alguns minutos. Após a euforia, ela bota um ovo. Exausta, exerce o trabalho de aquecê-lo, sentando em cima dele.
  A família, sensibilizada, resolve preservar a vida da pobre ave, e deixam-na morar em sua casa. A galinha torna-se a rainha da família, mesmo assim, continua a planejar sua grande fuga.
  Até que um dia mataram-na, comeram-na e o tempo passou.

Para ler o conto, clique aqui.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

Biografia de Clarice Lispector

Imagem retirada do site Claricelispector.com.br


  Em 10 de dezembro em Tchetchelnik, na Ucrânia, nasce a escritora Clarice Lispector. Clarice recebe o nome de batismo de Haia. A família da escritora estabeleceu-se no Recife em 1922, quando Clarice possuía apenas um ano. 

  Em 1935, ela mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou como professora particular de português e matemática. Ingressou-se na Faculdade Nacional de Direito e passou a trabalhar num escritório de advocacia, como secretária. Em 1942 trabalhou como repórter no jornal “A Noite”.Naturaliza-se brasileira em 12 de janeiro. 
  Em 23 de janeiro de 1943, casa-se com Maury Gurgel Valente, seu colega na faculdade de Direito, que em 1940 havia realizado o concurso do Instituto Rio Branco e ingressado na carreira diplomática. Seu primeiro livro a ser publicado foi “Perto do coração selvagem”
  De 20 de janeiro a 13 de julho de 1944, o jovem casal passa uma temporada em Belém, Pará, onde Maury atua como elemento de ligação entre as autoridades estrangeiras ali sediadas durante a Segunda Guerra Mundial.
  Embarca no dia 19 de julho de 1944, para Nápoles, Itália, onde Maury assume o primeiro posto no exterior. Em virtude do conflito, Clarice só chegaria à Itália em agosto, após escalas em Portugal e no norte da África.  Em 15 de abril de 1946, o casal Gurgel Valente instala-se em Berna, na Suíça. Dois anos depois, em setembro nasce o primeiro filho do casal, Pedro.
  Paulo, o segundo filho do casal, nasce em 10 de fevereiro de 1953.
  Em 1966, sobrevive a um incêndio em seu quarto que a deixa três dias entre a vida e a morte e quase provoca a amputação de sua mão direita, fortemente queimada.
  Em 1977, Clarice concede entrevista a Júlio Lerner, da TV Cultura de São Paulo, que só seria veiculada no dia 28 de dezembro.
  Em 9 de dezembro, no mesmo ano, morre de câncer, às vésperas de completar 57 anos, sendo sepultada no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

Obras da Autora

Livros de Romance:
 - Perto do Coração Selvagem (1943)
 - O Lustre (1946)
 - A Cidade Sitiada (1949)
 - A maçã no Escuro (1961)
 - A Paixão Segundo G.H. (1964)
 - Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969)
 - Água Viva (1973)
 - A Hora da Estrela (1977)
 - Um Sopro de Vida (1978)

Livros de Contos:
 - Alguns Contos (1952)
 - Laços de Família (1960)
 - A Legião Estrangeira (1964)
 - Felicidade Clandestina (1971)
 - A Imitação das Rosas (1973)
 - Onde Estivestes de Noite (1974)
 - A Via Crucis do Corpo (1974)
 - A Vida Íntima de Laura (1974)
 - A Bela e a Fera (1979)

Livros Infantis:
 - O mistério do Coelho Pensante (1967)
 - A Mulher que Matou os Peixes (1968)
 - Quase Verdade (1978)
 - Como Nasceram as Estrelas (1987)

Coletâneas de Crônicas:
 - Visão do Esplendor - Impressões Leves (1975)
 - Para não Esquecer (1978)

Saiba mais em claricelispector.com.br


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a pesquisar e fazer uma síntese da biografia de Clarice Lispector. 


  



  

Fala Clarice !




   Esta é uma pequena parte da entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida no ano de 1977, ano de sua morte, pela TV cultura.
   Na entrevista, a escritora mostra-se como uma pessoa introspectiva. Tímida e ousada ao mesmo tempo. Já debilitada devido a um câncer, ela aparentemente está cansada e abatida.
  Clarice não se considerava uma escritora profissional, muito menos popular. Ela escrevia quando tinha vontade. Ela vivia intensamente sua arte. Escrever era uma forma de livrar-se de si própria. Quando não escrevia, sentia-se morta. Seus textos, muitas vezes, eram complexos. Nem ela mesma conseguia compreender o que escrevia. Mencionou como conto preferido (e difícil de compreender) “O ovo e galinha”.
   Ela dava respostas monossilábicas e costumava evitar declarações excessivamente íntimas na entrevista. Isto porque "Clarice por inteiro" só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos.
   Clarice tinha sotaque europeu, misturado com nordestino e carioca, além de ter língua presa. Ela não queria realizar a cirurgia para “consertar” a língua, porque era um processo doloroso.
   Clarice começou a escrever antes dos sete anos de idade. Revelou que era a única da família que não gostava de escrever. Apenas sua irmã publicava livros. A mãe escrevia em segredo.

Se você se interessar pelo resto da entrevista, acesse:
PARTE 4 

Vídeo retirado do site Youtube

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.

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