Esta é uma pequena parte da
entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida no ano de 1977, ano de
sua morte, pela TV cultura.
Na entrevista, a escritora
mostra-se como uma pessoa introspectiva. Tímida e ousada ao mesmo tempo. Já
debilitada devido a um câncer, ela aparentemente está cansada e abatida.
Clarice não se considerava uma
escritora profissional, muito menos popular. Ela escrevia quando tinha vontade. Ela vivia intensamente sua arte. Escrever era
uma forma de livrar-se de si própria. Quando não escrevia, sentia-se morta.
Seus textos, muitas vezes, eram complexos. Nem ela mesma conseguia compreender
o que escrevia. Mencionou como conto preferido (e difícil de compreender) “O
ovo e galinha”.
Ela dava respostas monossilábicas
e costumava evitar declarações excessivamente íntimas na entrevista. Isto
porque "Clarice por inteiro" só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda
assim, com detalhes ciosamente protegidos.
Clarice tinha sotaque europeu, misturado com nordestino e
carioca, além de ter língua presa. Ela não queria realizar a cirurgia para
“consertar” a língua, porque era um processo doloroso.
Clarice começou a escrever antes dos sete anos de idade. Revelou que era a única da família que não gostava de escrever. Apenas sua irmã publicava livros. A mãe escrevia em segredo.
Clarice começou a escrever antes dos sete anos de idade. Revelou que era a única da família que não gostava de escrever. Apenas sua irmã publicava livros. A mãe escrevia em segredo.
Se você se interessar pelo resto da entrevista, acesse:
Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.
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